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sábado, 22 de junho de 2013

Um país decente não se faz com as opiniões dos Ronaldos

Um país decente não se faz com as opiniões dos Ronaldos
Marcelo Cavalcante

Causou frisson na mídia e motivou inúmeras opiniões de leitores, a afirmação do boleiro Ronaldo de que “Uma copa do Mundo não se faz com hospitais”. Resta claro e evidente que se trata de uma frase estúpida (em qualquer contexto) e não seria motivo de tanta discussão se tivesse sido proferida pelo José das Couves, um hipotético Zérruela.
Desta forma, a questão deveria ser remetida para o cenário em que a mídia engorda celebridades vazias e, neste ofício, acaba dando-lhes espaços indevidos, para os quais não têm nenhum conhecimento ou competência. Neste sentido, a tal “Dança dos Famosos” se torna exemplo imbatível de calhordice, pois busca apresentar dançarinos que treinaram um mês ou dois, como se fossem a oitava maravilha dessa fábrica de fazer malucos. Conheço pessoas que se dedicam à dança por mais de 40 anos e jamais terão tamanha oportunidade ou reconhecimento. Não basta aos Cuocos da vida serem consumados canastrões, pois que, na qualidade de ídolos, podem ser tudo que desejarem, sem os esforços necessários.
O mesmo ocorre com os Ronaldos (boleiros ou noveleiros), pois que as suas condições de ídolos implicam serem eles cidadãos superiores, inteligentes, ilustrados ou sábios. Ao contrário, a forma como adquiriram a fama, os colocam em situações vulneráveis diante do aprendizado da vida. Afinal, quem é Ronaldo, o fenômeno, senão um rapaz que saiu da pobreza diretamente para o fausto? Um menino que pouco estudou, pouco aprendeu com a vida real e que, muito jovem, caiu na armadilha do consumo conspícuo, especializando-se em conquistar gostosonas de capas de revistas e travecos nem tanto?
Vemos, assim, que a fórmula simplista usada pelos Faustões da vida funciona, pois basta a mídia estalar os dedos para o povão desandar a babar pavloviamente.
Seguramente, com as manifestações em curso, muitos estudiosos (cientistas sociais, filósofos, historiadores, etc.) emitiram as suas opiniões e a mídia sequer tomou conhecimento (pois não interessa). Concordo que estes doutores não são infalíveis e podem errar em suas análises, entretanto, são as pessoas mais indicadas para a consulta, pois que dedicaram anos de suas vidas estudando e meditando sobre esses problemas.

Fico imaginando a sandice que seria a mídia se interessar pela opinião de um provecto professor de biologia como bater um pênalti... Claro que não, corre para perguntar ao Neymar ou, em segunda opção, ao Francisco Cuoco que, apesar de não jogar bola, é midiático top.

Concurso Literário

Coletânea de textos. Inscrições R$ 60,00.
Neste valor estão incluídos 02 exemplares e demais despesas.
Maiores detalhes acesse nosso site: http://www.editora-amcguedes.com.br
ou pelo e-mail : editora@editora-amcguedes.com.br

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Always On My Mind- Homenagem a todos os apaixonados/Já disse hoje:" e te amo"?

Eles conseguiram!

Eles conseguiram!


Faz tempo que escrevi um livro (As elites insinceras) no qual analisava a trajetória da atuação das nossas elites. Uma das conclusões foi a de que são elites que optaram pela esperteza rasteira, no afã de vantagens imediatas. Se observarmos friamente os nossos representantes políticos, chegaremos à triste conclusão que a sua maioria é composta por pessoas absolutamente medíocres, despreparadas para administrar portarias de condomínios. Ter condições de galgar um cargo público através de eleição informa apenas que o cidadão é bom em ganhar uma eleição, o seu desempenho posterior é que nos dirá se ele tem talento, competência, conhecimentos e disposição de servir e defender os interesses públicos (povo e nação). Normalmente, no país, o caminho mais fácil para ganhar uma eleição é aquele que mistura: dinheiro, espertezas, falsas promessas e compra de votos. Isso informa que o eleito tem dinheiro (normalmente público), é esperto, mentiroso e desonesto. Mais nada.
Mas a presença desse monturo humano nos cargos políticos é fundamental para que os caminhos da corrupção e da indolência sejam mais facilmente azeitados. Pústulas ambulantes, sem nenhum estofo moral, são mais fáceis de subornar e controlar com alguns farelos atirados com desdém.
O que tem acontecido no país é uma sucessão de descalabros e perversidades contra a cidadania, onde o poder público – cavalgando o uso do poder de coerção – tem desenvolvido uma musculatura possante em incompetência e arrogância. A incompetência se dá com a tolerância para com a indolência, com a inapetência para o cumprimento das tarefas necessárias, pelas quais o povo paga e o poder público se arroga responsável. O povo (historicamente) vem pagando e o poder público não cumpre minimamente com aquilo que é de sua obrigação.
Este estado de coisas veio sendo empurrado com a barriga por anos, décadas, século até chegar ao ponto de o povo ir para as ruas, uma das tarefas mais difíceis de se cumprir. O que levou o povo às ruas, neste momento, foi a tradicional incompetência das nossas elites, com seus recortes de arrogância e descaso para com o povo deste país.
Um aspecto interessante na presente onda de manifestações é o fato de não se saber exatamente qual a reivindicação. Nenhuma específica, pois são inúmeras: corrupção, saúde, educação, segurança, etc. No fundo o que se quer é um país decente que atenda minimamente as necessidades da população e que a respeite.
O cidadão comum está cercado por arrogância, injustiças e absurdos por todos os lados. Para tocar a sua vidinha pacata é obrigado a engolir sapos desnecessários quando se depara com o poder público. Isso vai desde o guarda de trânsito, passando por leis absurdas, até à corrupção generalizada na cúpula do poder.
No meio a tantas reivindicações, vamos tomar como exemplo, a questão do precatório (que não é nem ventilada e nem dá mídia) para vermos como a banda toca pelo lado do governo e como o pau desce sobre o lombo do cidadão.
A principal estrutura de um Estado moderno é a lei. É nela que o Estado se organiza, se legitima e atua. Dessa forma, nos parece lógico que o Estado seja o mais interessado no fortalecimento da lei ou pelo menos da sua manutenção. No Brasil isso não acontece e o nosso Estado é o primeiro a tentar desmoralizar a Lei, contribuindo substancialmente para a insegurança jurídica.
Nos países modernos, quando o Estado perde uma demanda na justiça, ninguém discute, a sentença é prontamente cumprida, pois faz parte da segurança jurídica não discutir sentença transitada em julgado. No Brasil, por esperteza anã, quanto os entes públicos perdem suas ações na justiça, resolveu-se não cumprir sentenças definitivas. Sob um artifício jurídico, criou-se a figura jurídica do precatório que, num primeiro momento tinha a desculpa de que o Poder Público necessitava de tempo para se organizar, ou seja, colocaria o valor devido no orçamento do ano seguinte e pagaria o determinado por decisão imperativa e irrecorrível. Isto estava estabelecido em lei, mas os nossos executivos (presidência, governadores, prefeitos, autarquias, etc.) simplesmente não cumpriram a lei e nada aconteceu, nenhuma punição foi registrada. Com o passar do tempo, estas dívidas foram se acumulando e os nossos representantes aprovaram uma lei que estendia o prazo de pagamento para 10 anos. Observe que uma dívida a ser paga imediatamente por imperativo legal foi postergada para 10 anos. Mesmo assim, os precatórios não foram pagos e ninguém foi punido. O montante da dívida cresceu de forma assustadora e o nosso Congresso aprovou uma PEC do Calote, que estendia os pagamentos por 15 anos. Nessa toada, existia a expectativa de se aprovar a PEC do Supercalote e estender o prazo por 30 ou 40 anos... Por que não? Qual a diferença se o exercício é cuspir na Lei?
Este ano, após tantos anos de humilhações à cidadania, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a patranha dos precatórios, mas não informou até agora como a coisa vai ser decidida e milhões de cidadãos não sabem ainda se receberão o que lhes é devido em vida.
Conclusão. Essa bandalheira perdurou por anos a fio, capitaneada pelo Poder Público, e resultou numa dívida de 94,3 bilhões, sendo que existe mais de um milhão de credores esperando numa fila esdrúxula e perversa. Ao deixar acontecer tal descalabro jurídico/administrativo, Estado descurou bisonhamente de duas de suas mais importantes funções: preservar a lei e diminuir as tensões da sociedade. Pelo contrário, atentou contra a segurança jurídica e acirrou as tensões sociais.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nós dois -

Autora : Cenyra Pinto
Livro : A verdade e a Vida
Ed. Lachâtre

CORPO

In. CD Maias e Cavalcantes
CORPO
Marcelo Cavalcante
Marcelo Maia
Paulo Maia

Mulher, aproxima de mim esse corpo,
aproxima de mim a verdade,
uma outra verdade menos morta.
Sem receios ou variedades
eu quero é poder ser feliz
antes que o mundo se afogue no meu tédio

Amor, anima em mim esse gosto,
recrimina em nós a idade,
não negue o abrir destas portas;
num recreio por toda a cidade,
espero não ser mais atriz
neste fundo de iogue e monastério.

Mulher, aproxima de mim esse rosto,
aproxima de nós o espanto,
afasta de nós esses prédios,
que de tanto provar o cansaço
eu quero poder é dar fim
a esse meu corpo magro e acabado.

Amor, ilumina em mim esse fogo,
alucina este verso em branco,
arrasta a dor desses velhos,
que espero morrer nos seus braços,
num resto de amor sobre mim
ter o corpo em sal devorado.

Mulher, aproxima de mim esses lábios,
faz da rima em nós o sorriso,
afasta de nós o escárnio.
E não me traga de volta à estrada,
caminhada de longo cansaço
que me devolve frio e mastigado.

Amor, patrocina em mim um presságio,
alucina a vez que preciso,
desgasta a dor dos naufrágios.
E como paga por tanto embaraço
me faça rainha e aos pedaços
me envolva num rio de pecados.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sobre Cleos, Ronaldinhos e uma mídia esclerosada

Sobre Cleos, Ronaldinhos e uma mídia esclerosada

Acredito que neste momento em que a sociedade vai para as ruas em sucessivos protestos, seria uma boa hora de refletirmos sobre as posturas da nossa mídia tupiniquim.

Num grande portal de notícias por exemplo, a mídia disponibiliza uma equipe para cobrir o retorno de Cleo Pires ao Brasil (20 dias pelo exterior), dando a este fato corriqueiro um destaque assombroso. O distinto público fica sabendo que a atriz, foi recebida no aeroporto pelo namorado que estava morrendo de saudades e lhe pespegou uns beijos. Trata-se de um texto de apenas 2 parágrafos. Para tal texto, temos onze fotos. Este mesmo portal nos apresenta uma notícia sobre as manifestações nas ruas do país e ilustra a matéria com 10 fotos (uma a menos que a Cleo e o namorado beijoqueiro).


No mesmo dia e hora, observo que outro portal , sob o título “Ronaldo culpa edição por vídeo polêmico”, a informação de que o Fenômeno gordinho se defende da frase (lapidar) de que não se faz copa com hospitais. Para tanto o ex-jogador se limita a nos informar que a frase foi usada fora do contexto. Como o cidadão Ronaldo é integrante do Conselho Administrativo do Comitê Organizador Local (COL) – alguém sabe me dizer exatamente o que este conselho faz? –, seria muito interessante, a mídia mandar uma equipe entrevistar o rapaz e descobrir dele em qual contexto cabe a afirmação de que uma “Copa do Mundo não se faz com hospitais”.

                                                                        Marcelo Cavalcante

RETER OS CAMINHOS

In. CD. Criaturas Silenciosas

RETER OS CAMINHOS
(Marcelo Cavalcante & Mano Ferreira)

lembra você tão criança / tão mendigo / apesar da esperança / através dos perigos / voltando vazio, triste e arredio / querendo reter os caminhos /os destinos vãos / que não eram os seus. / lembra o tempo, o mito e o vento / em que os perigos brincavam / os caminhos iam livres / a esperança brilhava / e os destinos se cruzavam / bem perto de nós. / lembra de nós / bem após a festa / numa fresta de luz / que conduz à nossa dança / a breves sonhos / quase medonhos / em leves gestos de fim.

MARIANA

In. CD Cancioneiro Geral
MARIANA
Marcelo Cavalcante
César Ceará
MARIANA
MINHA NANA
ALEGRIA DO MEU CANTAR
OLHO O DIA
QUE RECLAMA
MAIS FANTASIA
NO SEU BRINCAR

OLHAR CLARO COMO O DIA
DE RARA HARMONIA
QUE SE FEZ NO AZUL DO MAR
PRA AFASTAR A NOSTALGIA
COM A RIMA E A MAGIA
QUE SE FAZEM NO SEU SONHAR

MARIANA
SEM JUÍZO
NO PARAÍSO
DESSE SEU BUSCAR

MARIANA
O SEU SORRISO
É O QUE PRECISO
PRO MEU CANTAR

terça-feira, 18 de junho de 2013

1º CONCURSO LITERÁRIO COTIDIANO BLOGUEIRO

1º CONCURSO LITERÁRIO COTIDIANO BLOGUEIRO
1º CONCURSO LITERÁRIO COTIDIANO BLOGUEIRO – AMCGuedes O presente projeto tem por objetivo a realização de um CONCURSO LITERÁRIO e a publicação em livro de uma Coletânea de textos que foram veiculados em sites e blogs. A ideia é registrar em livro um panorama geral do rico, dinâmico e diversificado universo cultural presente na internet. O mesmo será regido pelo seguinte regulamento:


1 – Coerente com o universo em questão, não existe temática específica, podendo participar quaisquer textos (poesias, crônicas, comentários, diários, contos, etc.), desde que já publicados em sites ou blogs até a data de inscrição.

2 – A Comissão do Concurso pode rejeitar a inscrição de textos que considere impróprios, por conteúdo que implique injúria, calúnia ou difamação, bem como pornografia;

3 – Independente da premiação, TODOS OS TEXTOS INSCRITOS SERÃO PUBLICADOS EM LIVRO com as seguintes características:
Formato: 14 x 21 Capa: – 4 cores impressa em papel Supremo 250g/m; com orelhas – laminação plastificada ou fosca. Miolo: Papel off set 75g/m2, impresso a 1/1 cor (preto e branco) em laser digital. Acabamento: corte reto, lombada quadrada, colado e costurado. Serão permitidas as inserções de ilustrações (fornecidas pelos autores) em preto e branco, desde que tenham boa definição digital.

4 – Independente da premiação, TODOS OS PARTICIPANTES do Concurso terão seus textos publicados em livro e receberão 2 (dois) exemplares da obra (por cada inscrição) sem custos adicionais, inclusive postais (exceto se a remessa for para o exterior).

5 – Os autores podem efetuar quantas inscrições desejarem.

6 – Os textos devem ser em formato A4, corpo 12, fonte Times New Roman ou Arial, sendo as MARGENS (superior e inferior) de 2,5 cm e (esquerda e direita) de 3 cm. Cada inscrição representa 2 páginas, ou seja, caso sejam enviadas 3 ou 4 páginas, o texto terá 2 inscrições e assim sucessivamente.

7 – Os textos deverão ser enviados em anexo (arquivos word) para o email: editora@editora-amcguedes.com.br No mesmo email o autor deverá anexar outro arquivo com os seguintes dados: NOME /ENDEREÇOCOMPLETO / CPF /NOME DO SITE OU BLOG

a) nome completo;
b) endereço completo (com CEP) para o envio dos exemplares.
c) CPF (para emissão de nota fiscal de remessa).
d) Endereço do blog ou site
8 – O valor de inscrição de cada texto é de R$ 60,00 (sessenta reais). Neste valor estão incluídos os 2 (dois) exemplares do livro e demais despesas, inclusive postais (exceto se a remessa for para o exterior).

9 – Os depósitos de valores devem ser efetuados em favor de:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Antonio Marcelo Cavalcante Guedes – AMCGuedes
AG: 4147
OP: 003
CC: 710-8
CNPJ: 13.003.755/0001-91
10 – Os direitos autorais dos textos publicados permanecem propriedade dos seus autores, não tendo a Editora nenhum direito sobre os mesmos, exceto sobre a tiragem da Coletânea a ser publicada pela Editora.

11 – As adesões se encerram no dia 05 de agosto de 2013.

12 – A previsão de entrega dos exemplares aos coautores é para o dia 10 de setembro de 2013.

13 – A premiação, de livre escolha da Comissão Julgadora, será a seguinte:

1º Lugar – 20 (vinte) exemplares do livro COLETÂNEA BLOGUEIRA;

2º Lugar – 15 (quinze) exemplares do livro COLETÂNEA BLOGUEIRA;

3º Lugar – 10 (dez) exemplares do livro COLETÂNEA BLOGUEIRA;

14 – As questões omissas no presente regulamento serão decididas pela Comissão Julgadora e as decisões da mesma são irrecorríveis.

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2013.

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

PONTAIS-(Marcelo Cavalcante & Mano Ferreira)

In. CD Cantigários
PONTAIS
(Marcelo Cavalcante & Mano Ferreira)

mundo em volta do fogo e da vida / banda torta a jogar o jogo da mentira / e ensacar o milho e a farinha / e encarar o filho e a rinha / e seguir passo a passo / embaraço e fadiga / e colher o mormaço do dia / e vencer a fome e a sangria / na agonia que brinca de razão, INCRA e solidão / meu olhar não ultrapassa os montes / dos grandes, médios ou pequenos / eldorados, carajás, paranapanemas /e tantos outros pontais / e fujo das leis / e seus sujos punhais / no funda a revolta é a falta de guia / que entorta o mapa da farta ideologia / na busca de gemas e algemas / e do surf que vale à pena / e ser gato ou gatinha / maurício ou patricinha / e sofrer a novela das oito / e cheirar, por esporte, o pó / o eito de absinto / onde minto o mundo melhor / meu olhar não passa os horizontes / das gírias, lances e esquemas / de búzios, guarujás, ipanemas / baixos e altos sinais / e salto das letras / e erros gramaticais / todo olhar não escapa ao instante / do real, da vida, problemas / de guarujás, pontais, qualquer coisa obscena / SPAS ou seringais / no rumo das veias / e medos ancestrais.

SINFONIA DA MATA -(Mano Ferreira & Marcelo Cavalcante)

In. CD Cantigários
SINFONIA DA MATA
(Mano Ferreira & Marcelo Cavalcante)

Vamos subir a serra
Vamos ouvir a mata
Vamos cevar a terra
Vamos colher do mato
O sumo e a seiva

Vamos subir a serra
Vamos ouvir a mata
Vamos cevar a terra
Vamos colher do mato
O cheiro de terra
Vamos plantar a terra
Vamos viver o mato
Vamos olhar a serra
Vamos querer da mata
O sumo e a seiva
Vamos plantar a terra
Vamos viver o mato
Vamos olhar a serra
Vamos querer da mata
O cheiro de terra.

domingo, 16 de junho de 2013

Os olhos de Gaby-Homenagem a Elisandra Silva (Gaby) - Portadora de síndrome de


Seus olhos durante 21 anos nos guiaram.
Olhos negros e vivos, cheios de vida , esperança e confiança.
Olhos que nos mostraram o mais além.
Olhos, que nos deram coragem
Olhos que nos fizeram enxergar além das aparências.
Olhos que contemplavam nossa alma e ria de nossos medos.

Corpo esquálido, alma de guerreira.


Homenagem a Elisandra Silva (Gaby) - Portadora de síndrome de Rett
<a href="http://www.linkado.blog.
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