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segunda-feira, 17 de março de 2014

Sobre a Vida - Guido Campos - Poesia


Sobre a Vida.


 O mundo é tao misterioso, quanto os pensamentos do ser humano.
 As vezes eu penso que tenho controle de tudo, e quando vejo as nuvens armando as chuvas, percebo que não há nada que eu possa fazer, não mudarei o curso da chuva, pois ela foi feita para naquele momento cai.
 Cabe a mim somente vivenciar isso, posso apreciar o momento ou ficar me lamentando por não ser eu o ser responsável pela vida.
 A natureza é tao bela quanto os olhos dos homens, tao pura quando o sorriso do bebe, e por quantas vezes eu deixei de comtemplar o ritmo sonoro das folhas levadas pelo vento e preferi ferir o solo com guimbas.
 Mas sabe, no fim vejo que sou tao normal, quanto tudo, e ao mesmo tempo tao complicado, como todos, e no fim caminhamos rumo a nossa jornada na qual somos fadados. Rumamos a morte, rumamos vida e seu ciclo, a infinidade da vida. Ainda ei de ver os E.U.A falando em criminosos internacionais em recompensas e então perceberei que eles se jugando donos do mundo não conseguem prender ou saber onde estão os the best do crime.
 Mais eu, sou mero mortal.
 No fim percebo que todas as propagandas tentam esconder o que somos, ou o que pelo menos penso eu ser, um ser que busca somente saber o porque me trouxeram aqui neste momento, qual é realmente minha missão...

Guido Campos

Carta que conta as contas - Poesia - Guido Campos



Carta que conta as contas.


 Tenho saudades de um tempo onde me usavam para palavras de amor levar.
 Levava eu, frases sincronizadas que ao fim mostrava uma saudade formada.

 Tenho saudades em que me usavam, para agradecer, convidar, conversar.

 Assim eu trazia:
 Perguntas?
 Respostas!
 Mentiras?
 Historias!

 Naquele tempo o transportador tinha por nome mensageiro.

 Hoje me usam, desfrutam de minha boa vontade, ai que saudade!

 Me carregaram de contas, intimações!

 já não ha emoções!

 O mensageiro virou carteiro.
 As pessoas quando me vêem, hoje entram em desespero.


 Por: Guido Campos.

Salve nosso coração. - Poesia -Guido Campos



 Deixei o tempo parar, a beira do campo.
 Onde se perde o encanto a beira do riacho.
 Sinto-me travado perante tua beleza.
 Vou apreciando teu verde e tua grandeza.
 Coração do mundo porque sofres?

 Seu silencio é suave como o cantar de teus rios.
 Pássaros, sentinelas guardam teu céu.
 Onças pintadas se confundem entre sua paisagem...

 Porque sofres coração natural?
 Será paixão ,ou abandono?

 Daquele que era para ser seu amante fiel , e hoje a trai com seus próprios desejos.

 Ó minha linda Amazônia morrendo vai pela falta de amor, torrada nos fogões dos carvoeiros, virando mobília do homem traidor.

 Que os grilhões da esperança sejam a ti clamadas, teus sonhos verdes sejam exposto ao mundo, e sobreviva a nossa existência!

 Para que como fênix somente ti renasças das cinzas e triunfe sobre a injustiça humana.

 Apaguem-se os fogões,
 Fechem-se as madeireiras,
 Quê pare o progresso agressivo,
 Para que possa bater novamente o coração do mundo.

 Salve nossas matas.


 Por: Guido Campos.