Carta que conta as contas.
Tenho saudades de um
tempo onde me usavam para palavras de amor levar.
Levava eu, frases
sincronizadas que ao fim mostrava uma saudade formada.
Tenho saudades em que
me usavam, para agradecer, convidar, conversar.
Assim eu trazia:
Perguntas?
Respostas!
Mentiras?
Historias!
Naquele tempo o
transportador tinha por nome mensageiro.
Hoje me usam,
desfrutam de minha boa vontade, ai que saudade!
Me carregaram de
contas, intimações!
já não ha emoções!
O mensageiro virou
carteiro.
As pessoas quando me
vêem, hoje entram em desespero.
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