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domingo, 28 de setembro de 2014

Zeferino Brazil - Príncipe dos poetas Rio Grandenses

Zeferino Antônio de Souza Brazil, filho de João Antonio de Souza e de Fausta Carolina de Souza, nasceu em 24 de abril de 1870, em Porto Grande, distrito ribeirinho de Taquari. Em 1879, mudou-se para a capital provincial do Rio Grande do Sul, onde exerceu diversas funções até ingressar, em 17 de agosto de 1889, através de concurso, no funcionalismo público, como oficial do Tesouro do Estado. Em 1890, conheceu Celina Ribeiro Totta, com quem se casou em 1891. Zeferino Brazil firmou-se como cronista, romancista, dramaturgo, crítico, mas a sua marca pessoal, como artista da palavra, foi a poesia, obtendo, por isso, o epíteto “Príncipe dos poetas rio-grandenses”, devido à sua expressiva e notória sensibilidade poética: “romancista de vastos recursos, prosador imaginoso e ágil, lidador da imprensa diária, humorista fino e mordaz, orador elegante e fluente, tudo isto Zeferino Brasil (sic) conseguiu ser! O Poeta, porém, constituía o feitio integral daquele espírito cheio de harmonias e de doçuras infindas!”, conforme Augusto de Carvalho. Colaborou com vários jornais usando, além do nome Zeferino Brazil, vários pseudônimos, dentre eles, conforme o próprio autor: Nilo Castanheira, João Simplício, Lúcifer, Til, João da Ega, Eça de Oliveira, Brás Patife Júnior, José dos Cantinhos, Zézinho, Tic, Tac e Diabo Coxo, no Jornal do Comércio; Eça de Oliveira, Diabo Coxo, Celino Délio, Vasco de Montarroyos, NC, Phoebus de Montalvão e Diávolo, no Correio do Povo; Luiz Deniz na primeira fase da Última Hora e na Gazeta do Comércio. Entre muitos livros publicados, encontram-se: Alegros e surdinas (versos dos 15 anos) – 1891, em Porto Alegre, pela Livraria Americana; Traços cor de rosa (verso) – 1892, em Porto Alegre, por Oficinas tipográficas do Jornal do Comércio. Comédia da Vida – 1896-1897, em Porto Alegre, pela Tipografia Jornal do Comércio; Juca, o letrado (estudo da psicologia mórbida) – 1900, em Porto Alegre, pela Tipografia do Correio do Povo; Vovó musa – 1903, em Porto Alegre, por Brasil Meridional; Visão do ópio – 1906, em Porto Alegre, por L. P. Barcellos & Cia. - Livraria do Globo; Torre de marfim – 1910, Porto Alegre, pelas Oficinas da Livraria do Globo; Comédia da vida. Versos alegres para gente triste. 2ª série. – 1914, Porto Alegre, pelas Oficinas tipográficas de Carlos Echenique...

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