Tantas vezes deparei-me com um dos mais
intrigantes mistérios da humanidade. Não posso compreender como tantos
fazendeiros pelo mundo afora perdem suas criações das formas mais inusitadas
que alguém possa imaginar. Bovinos sem uma gota de sangue, apresentando
incisões cirúrgicas para retirada de órgãos. Carcaças que aparecem pela manhã
nos pastos sem pegadas ou marcas de pneus à volta. Quantos mistérios sem
explicação. Os céticos afirmam sobre ataque de lobos, panteras e outros
carnívoros. Mas como? Como explicar que jamais em tempo algum tenha se visto um
predador nas regiões? E como um predador chupa todo sangue de uma vaca? O
misticismo popular criou o chupa cabras e outros seres para preencher o hiato
das explicações lógicas. Eu meditei... Meditei... Durante muito tempo costurei
uma estória onde as elucidações perpassavam as dimensões. Uma aventura
contundente com princípio, meio e fim. Ficção? Fantasia? Quantas ficções
tornaram-se realidade com o passar dos tempos. A viagem à lua de Júlio Verne,
as casas falantes de Clifford D. Simak, e tantas outras que na época não
passavam de elucubrações de escritores imaginativos. “Os Iluminados”, a princípio,
pode parecer fantasioso, mas a ciência acaba de comprovar os mundos
alternantes. Com a descoberta da física quântica um átomo pode estar em dois
lugares ao mesmo tempo, e, se tudo é feito de átomos, dimensões paralelas é um
fato notório.
Recheado de aventuras insólitas, entremeado
por um envolvimento amoroso entre o protagonista e a doutora Louise, o romance
tem tudo para agradar, mesmo aos leitores aficionados por leituras
convencionais. Aventura, drama, ficção, intriga: Tudo em um só livro.